Não temos culpa do que somos,
nem dos guarda-coisas enormes ou escombros
onde os mais belos lenços, sonhos e tesouros,
damos a morder às traças e besouros.
Somos quase fruto
de alguma matéria arfante e instintiva,
que se arrasta há anos pela existência;
- se nos olharmos de perto,
somos mais
microbiologia
do que espetáculo grandioso da vida.
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