domingo, 4 de outubro de 2009

Romantismo no domingo...

"A ele,
da saudade que inventamos e que me mata...
Parados, descansando na sombra da loucura, exibindo sorrisos antigos, sabe o que somos?, cúmplices de um mundo de mentira. Só queria tirar os reboques das palavras pra dizer com clareza, te admiro os olhos claros, e você aí, feliz assim, sem mim mesmo, vive e abraça a certeza! Não quero te passar o vaso vazio do que é triste, falta-me as rosas, o que vive. Sobre - a vida - vivo, mas choro pra acompanhar a chuva, pra toda desgraça, olhos-lagos e lágrimas. Besteira de ilusão, algo de nós tocou, trocou de coração. Devolve-me? Manda por correio, corre, temos pressa, muito, e mais invenção.''

"A ela,
da saudade que criamos e que me mata...
Parados se movemos montanha, somos a força de uma pedra, guerra de braço que se ganha. Não se sabe o que é verdade nesse mundo, e o que se guarda muitas vezes é imundo. Por isso um desempacotar do que pode ser, joga-se fora as caixas e pendura o que se tem no varal, uma loucura, uma vergonha, um 'pode ser' normal. Eu que te dou flores pra te julgar tão bem. Você tem muito a quem, e comigo podemos o que temos: temo-nos. Perto ou longe não é certo nem errado, mas felicidade, só ao teu lado. Se deu asas ao coração e deixou-o voar, não sou ninguém contra o vento pra te entregar. Espero-te ou corro até ti, verdade pra mim é te amar.'

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