Às vezes me encontro fazendo coisas de que não gosto
só pra não ser eu mesma
ou porque o pesar alheio parece tão leve
quanto andar na direção do vento,
desfazer um boneco de neve,
largar os problemas no banco da praça
e tirar do corpo as roupas molhadas.
Não que isso faça de mim menos culpada
ou que a chuva lave de mim os anseios da alma,
mas, como fazer nada de mais - olhar os bonecos no chão e continuar andando,
não fazer nada mais além disso,
me parece tão sincero quanto o mais sensato a ser feito.
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